Introdução
Neste trabalho irei falar sobre Um dos assuntos mais
interessantes estudados por geólogos é aquele referente à estrutura da Terra e
as transformações que ocorrem no planeta. A maior parte dos processos de
mudança, principalmente aqueles de abrangência global, são operados tão
lentamente que os mesmos não são perceptíveis numa escala de tempo humano. Mas
eles ocorrem de forma inexorável transformando a paisagem da Terra.
A Teoria das Placas Tectónicas
A
Teoria das Placas Tectónicas, na qual a superfície da Terra (Litosfera) está
dividida em placas relativamente finas (contendo continentes ou não) que se
movem e se chocam, provocando terremotos, erupções vulcânicas e formando
cadeias montanhosas, é fruto da capacidade imaginativa e científica de figuras
importantes do mundo geológico.
A
ideia de uma movimentação relativa entre os continentes pode ser inicialmente
encontrada nos escritos de Francis Bacon, datados de 1620. Bacon
impressionou-se com o fato de que o contorno da costa leste americana casava
quase que perfeitamente com o contorno da costa oeste da África e Europa.
A
hipótese de uma possível deriva continental (continental drift) foi apresentada
ao conhecimento público no começo do século XX pelo meteorologista alemão
Alfred Wegener. Ele baseou-se principalmente em estudos e evidências de
natureza climatológica para justificar a Teoria da Deriva Continental.
Analisando registros paleoclimáticos nos diversos continentes, notou que nos
Períodos Geológicos do Carbonífero (345 milhões de anos atrás) e Permiano (280
milhões de anos atrás), a África, a Austrália, a Antártica, a América do Sul e
a península da Índia encontravam-se em período glacial.
No
mesmo Tempo Geológico, os grandes depósitos de carvão mineral estavam sendo
formados na América do Norte, Europa e Ásia, e condições desérticas prevaleciam
em toda a região norte. Os depósitos de carvão e os desertos são indicativos de
clima quente, que ocorrem hoje em regiões tropicais e equatoriais. Aquelas
condições climáticas não poderiam ser explicadas pela actual disposição
espacial dos continentes, a não ser que os mesmos estariam sofrendo um
movimento de deriva relativa. Wegener tentou demonstrar que ao se agrupar todos
os continentes (Figura 2) numa única massa continental (Pangea), no Período
Permocarbonífero, com a América do Sul bem próxima ao Pólo Norte, poder-se-ia
explicar a condição climática glacial reinante nos continentes anteriormente
indicados.
Da
mesma forma, pelo arranjo proposto, a América do Norte, Europa e Ásia estaríamos
localizados em zonas paleoclimáticas tropicais próximas à linha do Equador.
Wegener publicou seus estudos em 1915 "A origem dos continentes e
oceanos", mas não conseguindo explicar que forças seriam capazes de mover
imensos blocos continentais, e com a sua morte em 1930, a Teoria da Deriva
Continental foi posta em esquecimento.
Movimentos da
Superfície terrestre
Como todos os corpos
do Universo, a Terra também
não está parada. Ela realiza inúmeros movimentos. Os dois movimentos principais
do nosso planeta são o de rotação e o de translação, cujos
efeitos sentimos no cotidiano.
Rotação
O movimento de
rotação da Terra é o giro que o planeta realiza ao redor de si mesmo, ou seja,
ao redor do seu próprio eixo. Esse movimento se faz no sentido anti-horário, de
oeste para leste, e tem duração aproximada de 24 horas (Figura 1, abaixo).
Graças ao movimento de rotação, a luz solar vai progressivamente iluminando
diferentes áreas, do que resulta a sucessão de dias e noites nos diversos
pontos da superfície terrestre.
Vale lembrar que,
durante o ano, a iluminação do Sol não
é igual em todos os lugares da Terra, pois o eixo imaginário, em torno do qual
a Terra faz a sua rotação, tem uma inclinação de 23o 27,
em relação ao plano da órbita terrestre.
O movimento aparente
do Sol - ou seja, o deslocamento do disco solar tal como observado a partir da
superfície - ocorre do leste para o oeste. É por isso que, há milhares de anos,
o Sol serve como referência de posição: a direcção onde ele aparece pela manhã
é o leste ou nascente - e a direcção onde ele desaparece no final da tarde é o
oeste ou poente.
Translação
Já
o movimento de translação é aquele que a Terra realiza ao redor do Sol junto
com os outros planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um
caminho - ou órbita - que tem a forma de uma elipse.
A
velocidade média da Terra ao descrever essa órbita é de 107.000 km por hora, e
o tempo necessário para completar uma volta é de 365 dias, 5 horas e cerca de
48 minutos.
Esse
tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol é chamado
"ano". O ano civil, adoptado por convenção, tem 365 dias. Como o ano
sideral, ou o tempo real do movimento de translação, é de 365 dias e 6 horas, a
cada quatro anos temos um ano de 366 dias, que é chamado ano bissexto.
Estações do ano
As
datas que marcam o início das estações do ano determinam também a maneira e a
intensidade com que os raios solares atingem a Terra em seu movimento de
translação. Essas datas recebem a denominação de equinócio e solstício, que
veremos a seguir (Figura 2, abaixo).
Para
se observar onde e com que intensidade os raios solares incidem sobre os
diferentes locais da superfície terrestre, toma-se como ponto de referência a linha do Equador.
As
estações do ano estão directamente relacionadas ao desenvolvimento das actividades
humanas, como a agricultura e a pecuária. Além disso, determinam os tipos de
vegetação e clima de todas as regiões da Terra. E são opostas em relação aos
dois hemisférios do planeta (Norte e Sul).
Quando
no hemisfério Norte é inverno, no hemisfério Sul é verão. Da mesma maneira,
quando for primavera em um dos hemisférios, será outono no outro. Isso ocorre
justamente em função da posição que cada hemisfério ocupa em relação ao
Sol naquele período, o que determina a quantidade de irradiação solar que está
recebendo.
Durante o inverno, as noites são tanto mais
longas quanto mais o Sol se afasta da linha do Equador. É esse afastamento que
faz as temperaturas diminuírem. Já durante o verão, os dias são tanto mais
longos quanto mais o Sol se aproxima da linha do Equador e dos trópicos. Por
isso, as temperaturas se elevam. No outono e na primavera, os dias e as noites
têm a mesma duração.
Equinócio
No dia 21 de Março, os raios solares incidem
perpendicularmente sobre a linha do Equador, tendo o dia e a noite a mesma
duração na maior parte dos lugares da Terra. Daí o nome "equinócio"
(noites iguais aos dias). Nesse dia, no hemisfério norte, é o equinócio de
primavera - e no hemisfério sul, o equinócio de outono.
No dia 23 de Setembro, ocorre o contrário: é o
equinócio de primavera no hemisfério sul - e o equinócio de outono no
hemisfério norte.
Solstício
Os solstícios ocorrem nos dias 21 de Junho e 21
de Dezembro. No dia 21 de Junho, os raios solares incidem perpendicularmente
sobre o trópico de Câncer, situado a 23o 27, 30,,,
no hemisfério norte. Nesse momento ocorre o solstício de verão nesse
hemisfério. É o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que marcam o início
do verão. Enquanto isto, no hemisfério sul, acontece o solstício de inverno,
com a noite mais longa do ano, marcando o início da estação fria.
Já no dia 21 de Dezembro os raios solares estão
exactamente perpendiculares ao trópico de Capricórnio, situado a 23o
27, 30, no hemisfério sul. É o solstício de verão no
hemisfério sul. Nesse dia, a parte sul do planeta está recebendo maior
quantidade de luz solar que a parte norte, propiciando o dia mais longo do ano
e o início do verão. No hemisfério norte, acontece a noite mais longa do ano. É
o início do inverno.
Conclusão
Depois de tanta
pesquisa conclui que a superfície terrestre a parte externa da crosta terrestre. As características deste sector do planeta terra são influenciadas pelos movimentos da Terra em relação a ela mesma e em relação ao Sol, os movimentos da lua e pela tectónica de placas.
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